Os 6 pilares da segurança da informação: um guia completo

A segurança da informação tem se tornado cada dia mais importante no dia a dia das empresas. Atualmente, os pilares da segurança da informação estão sendo mais discutidos do que nunca – mas quais são eles, afinal?

Estabelecer uma política de segurança robusta é uma das maiores prioridades atualmente no campo corporativo. Com o aumento do uso da tecnologia e, por consequência, com o número crescente de casos de cibercrime surgindo, hoje é de extrema importância preservar a segurança dos dados de uma organização.

Neste artigo, falaremos sobre os seis pilares da segurança da informação e explicaremos tudo o que você precisa saber sobre eles.

Então, quer saber mais sobre como deixar os dados da sua empresa bem protegidos? Veja abaixo!

Leia também: E-mail com vírus: o que fazer para se proteger?

Os 6 pilares da segurança da informação

o que é um firewall

1. Confidencialidade

Este primeiro pilar se refere ao acesso restrito que deve ser atribuído aos dados de determinada empresa. Ou seja, está relacionado à privacidade dessas informações e à forma como elas devem ser tratadas.

Nesse caso, o objetivo da confidencialidade é restringir ao máximo as pessoas que podem ter acesso aos dados. 

Assim, a empresa evita que ocorram tipos diversos de ataques maliciosos, como nos casos de espionagem e cibercrimes, que deixam à mostra qualquer tipo de informação privada. E a restrição desse acesso, permitindo que apenas pessoas autorizadas o tenham, é somente uma de várias medidas preventivas que podem ser tomadas.

Outro método para prevenir esses ataques é limitar esses dados de acordo com as áreas da empresa que se inter-relacionam.

2. Integridade

Já o conceito de integridade está relacionado à conservação da precisão, da consistência e confiabilidade dos dados de uma empresa. Com isso, queremos dizer que essas informações devem ser mantidas sem quaisquer alterações – ou seja, da mesma forma a qual foram criadas

A importância de se reforçar a integridade dos dados é grande, visto que todas as decisões e ações da empresa devem ter base em dados concretos, assim tendo maior precisão e assertividade.

As formas de reforçar a integridade nos processos de TI são variadas, e o mais importante é tomar medidas que reforcem a infraestrutura da proteção dos dados. A sua empresa pode fazer isso estabelecendo controle de acesso para colaboradores e designando permissões de arquivos, entre outras medidas.

3. Disponibilidade

Já o pilar disponibilidade faz total jus a seu nome, estando associado ao fácil acesso dos dados da empresa a qualquer momento.

Isso facilita a tomada de decisões e a consulta de colaboradores. A indisponibilidade de informações importantes pode até prejudicar as vendas, o fechamento de contratos e mesmo o relacionamento com o cliente.

Implantação de processos de manutenção rápida de hardwares, eliminação de conflitos de softwares e atualizações do sistema são alguns dos métodos para garantir a disponibilidade dos dados.

4. Autenticidade

A autenticidade é um dos pilares fundamentais da segurança da informação, garantindo que apenas indivíduos autorizados tenham acesso a determinados recursos ou informações. Este processo é vital para proteger sistemas e dados contra acessos não autorizados.

Existem várias técnicas e métodos de autenticação utilizados para verificar a identidade de um usuário, entre eles a utilização de senhas, biometria, tokens de segurança e certificados digitais.

Dois métodos que vem gerando bastante resultado são a autenticação de dois fatores (2FA) e multifatores (MFA). Esses métodos exigem que os usuários forneçam mais de uma forma de autenticação para acessar um sistema. Por exemplo, além de uma senha, pode ser necessário fornecer um código enviado por SMS ou gerado por um aplicativo de autenticação.

5. Conformidade

A conformidade na segurança da informação refere-se ao cumprimento de leis, regulamentos, normas e diretrizes relevantes relacionadas à proteção de dados e informações.

É essencial garantir que as práticas de segurança da informação de uma organização estejam alinhadas com os requisitos legais e regulatórios pertinentes ao seu setor e às regiões onde opera.

Alguns exemplos de regulamentos e normas de conformidade em segurança da informação incluem o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia e a Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil.

6. Não repúdio

Não repúdio é um princípio fundamental em sistemas de segurança e comunicação. Ele garante que as ações dos usuários possam ser comprovadas de forma inequívoca, impedindo que eles neguem ter realizado determinadas ações.

Para alcançar o não repúdio, são utilizados mecanismos como assinaturas digitais, registros de auditoria e protocolos de comunicação seguros. Por exemplo, em transações financeiras online, as assinaturas digitais são usadas para garantir que uma pessoa não possa negar ter autorizado uma transferência de fundos.

Da mesma forma, em ambientes de comunicação digital, os registros de auditoria registram todas as interações, garantindo que não possam ser contestadas posteriormente.

Leia também: Como proteger a rede Wi-Fi de invasores: 5 dicas de segurança

Pilares da segurança da informação

Principais ameaças aos pilares da segurança da informação

Existe uma série de fatores que ameaçam os seis pilares da segurança da informação, e entre eles os que mais se destacam, pelo grau de ameaça, são os digitais. 

Dentre essas ameaças, as que mais causam perda de dados são:

  • As invasões e roubos de dispositivos móveis usados para armazenar esses dados e informações, como smartphones, tablets e computadores;
  • Os ataques sofridos pelos softwares e pelas aplicações por meio de vírus, malwares, ransomwares, worms e cavalos de Tróia;
  • A manipulação usada em golpes de engenharia social para persuadir pessoas e adquirir mascaradamente algumas informações privadas;
  • Mensagens, e-mails e sites da web que usam phishing para roubar os dados confidenciais e senhas pessoais das pessoas;
  • Vazamento de dados e informações causados por falhas tecnológicas internas ou por ataques externos;
  • Sabotagens que impedem o acesso livre aos dados e aos recursos disponibilizados pelo sistema, como os ataques de negação de serviços;
  • Extorsão e roubo de informações que bloqueiam o acesso aos dados e, em troca da liberação do acesso a esses dados, exigem um resgate.

Esses ataques e falhas colocam em risco a cibersegurança dos dados e das informações pessoais, e ficam cada vez mais complexos e difíceis de serem resolvidos.

E é exatamente por esse motivo que a proteção dessas informações é o grande foco das questões gerenciais. Uma pesquisa da Marsh sobre a percepção de risco cibernético, conduzida em parceria com a Microsoft, diz que:

79% das pessoas entrevistadas, representantes de empresas globais, disseram que mantêm o risco cibernético como uma das 5 principais preocupações atuais de sua organização.

E uma das possíveis razões para essa preocupação é a alta quantia de dinheiro que precisa ser gasta para resolver o vazamento de dados. Portanto, fica claro não só o motivo pelo qual as empresas optam por proteger bem esses dados, mas também a importância de fazer essa escolha.

Leia também: Soluções de firewall corporativo: Um guia detalhado

Você ainda ficou com dúvidas de como reforçar os seis pilares da segurança da informação na sua empresa?

Tendo a NK Informática como a sua empresa de TI, você já pode ir se despreocupando com isso. Nossa empresa trabalha com soluções corporativas e consultorias tecnológicas, oferecendo o que há de melhor para a evolução da sua empresa!

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